No passado dia 14 de dezembro, no Centro Cultural de Cascais, teve lugar a apresentação pública da Estratégia de Desenvolvimento Local (EDL) para o período 2023-2027 para as zonas costeiras de Cascais, Mafra e Sintra.

Esta Estratégia construída de forma participada por 40 entidades públicas e privadas da região, lideradas pela A2S, foi formalmente aprovada no passado mês julho pela Autoridade de Gestão do Programa Mar2030.

Entre os principais objetivos destacam-se a dinamização da economia local, a melhoria da qualidade de vida das populações das zonas costeiras e o aumento do conhecimento sobre o oceano e a orla Costeira.

Para a concretização destes objetivos estão disponíveis cerca de 3,1 milhões de euros para a apoiar a fundo perdido iniciativas promovidas por entidades públicas e privadas com atuação na região.

As taxas de apoio variam entre 50 a 100 por cento, em função do tipo de projeto e do tipo de promotor.

Estão já identificados alguns projetos âncora que se espera que tenham um efeito catalisador no surgimento de novos projetos, como são os casos do pólo oceânico de Sintra, do centro náutico da Ericeira ou do parque arqueológico subaquático de Cascais.

A abertura dos primeiros avisos está prevista para o início de 2024 e vai ser anunciada no site e nas redes sociais da A2S.

Na sessão de abertura, Pedro Ventura, Presidente da A2S, salientou o trabalho muito positivo desenvolvido no período de programação anterior no âmbito do GAL Ericeira Cascais, manifestando a sua confiança no futuro e na execução da EDL nos moldes em que foi concebida pelos atores locais, não defraudando as suas legítimas expectativas.

Após a apresentação da EDL propriamente dita, efetuada pela Diretora Executiva da A2S, Márcia Mendes, teve lugar um debate intitulado “O papel do desenvolvimento local de base comunitária na zonas costeiras” que contou com a participação de Dina Ferreira, Gestora do programa Mar2030 e de Rita Pamplona da Autoridade de Gestão do mesmo programa, de Miguel Gaspar perito geográfico da FAMENET e de Mónica Chalabardo, coordenadora do GAL Oeste Costeiro.
Em debate esteve a importância do papel do GAL no territórios, a mais valia da sua intervenção e a necessidade de comunicação dos resultados obtidos.

Na sessão de encerramento Dina Ferreira, em representação da Secretária de Estado das Pescas e Joana Balsemão, vereadora do município de Cascais, destacaram a importância de trabalho de proximidade e da autonomia que deve ser dada aos Grupos de Ação Local para o desenvolvimento da sua atividade.

O programa terminou com a visita a 3 projetos desenvolvidos em Cascais apoiados pela A2S, através do programa Mar2020: a reabilitação da lota de Cascais, a requalificação do cais de aprestos e o restauro do Galeão “Estou para Ver”.